18 fevereiro 2014

Parei Para Assistir: A Última Música


Direção: Julie Anne Robinson

Elenco: Liam Hemsworth; Miley Cyrus; Greg Kinear; Kelly Preston...

Genêro: Drama/ Romance

Duração: 1h 43 min

Classificação: 3/5

Sinopse: "Ronnie" Miller (Miley Cyrus) tem 17 anos, é filha de pais divorciados e seu pai (Greg Kinnear) mora longe de Nova York, numa cidade praiana. Após três anos de separação, ela ainda sente raiva por tudo o que aconteceu até o dia em que sua mãe (Kelly Preston) decide enviá-la para passar o verão com ele. Uma vez lá, depois de conhecer novas pessoas e paixões, ela encontra alguém que, além de bom músico e professor, é, acima de tudo, um verdadeiro pai.

Oi, oi amores! Assisti recentemente mais um filme baseado em uma obra do meu querido Nicholas Sparks, e lógico, tinha que vir aqui contar como foi essa experiência. A Última Música tem um jeitinho bem leve de atingir o telespectador. Foi tão suave o modo como o filme me tocou que eu quase não senti! Ao mesmo tempo em que você sabe que nem tudo é ou foi perfeito, e isso te doa. Você fica com uma sensação gostosa de esperança. É, essa é a palavra, esperança.

O filme começa um pouco diferente do que eu imaginava. Ela é rebelde, meio Bad Girl. Tudo fachada, no fim tem um belo coração de manteiga, marcado por uma separação entre seus pais, que ainda não conseguiu superar.

Ela tocava piano, nessa hora o filme me ganhou! Adoroooo piano... e parou por conta da separação. O que fez com ela desistisse do convite recebido pela JULIART! Como pode? é uma faculdade de artes muito reconhecida! Mas, ela estava disposta a fazer de tudo para provocar os pais. Já havia resolvido que não seria ninguém... É nessa hora que um pequeno contratempo na praia, sempre na praia! Será que isso lembra alguma coisa? padrão do Nicholas, a praia, deve ser a primeira exigência dele, tem que se passar na praia. E claro, alguém tem que partir dessa para melhor! rsrsrsrs. Faz com que a vida dela mude para sempre.

Tenho que dizer que não achei tão ruim como diziam, a interpretação da Miley. Acho sim, que faltou um pouco mais de emoção da parte dela, em todas as situações. Tanto quando ela era só uma garota revoltada, como quando ela tentou se abrir para o mundo e se tornar só uma garota. Não sei, acho que ela não conseguiu sentir cem por cento o personagem. Mas de todo, não foi ruim não. Embora tenha atrapalhado o desenvolvimento do filme, é claro! 

Gostei da interpretação dos outros atores, mas amei a realidade e a pureza expressada pelo pequeno Jonah, interpretado por Bobby Coleman. Foi realmente linda a interpretação dele! E em vários momentos ele conseguiu me tirar lágrimas.

Tirando os contra tempos com a interpretação, teve um outro problema que atrapalhou muito o desempenho do filme. O tempo! Era muita coisa, para pouco tempo. Isso dificultou bastante o trabalho dos atores! Ainda mais com a complexidade e realismo que o Nicholas escreve suas histórias, ai já viu! Senti que ficou meio superficial. Principalmente o relacionamento da Ronnie com o Will, foi pouco tempo para terem algo forte, foi tudo muito rápido! Não deu para sentir aquela conexão mágica, aquele amor sublime que ultrapassa a vida. Foi mais, algo como uma paixonite. Mas foi bonito! Não ficou ruim. Não, longe disso.

Tirando essas falhas técnicas relacionadas ao desenvolvimento do filme, o que me levou a não dar 5 estrelas para ele, o filme é ótimo! Uma boa distração para aquelas tardes calmas de domingo... É doce, singelo e dramático na dosagem certa. Como só Nicholas Sparkas sabe fazer! Traz consigo aquela pontada de saudade e tristeza, mágoas mal resolvidas que acabam por nos atrapalhar a ter uma vida plena... Foi exatamente o que aconteceu nesse filme. E a simplicidade como foram tratados os grandes problemas da vida, emociona!

Diferente de algumas outras histórias dele, essa não traz a morte relacionada com o grande amor, mas sim com a família. Um modo diferente de falar de perda e amor. Ela encontra um amor que abre sua visão para o mundo, e para o que ela estava perdendo se fazendo de durona, quando podia simplesmente se abrir e deixar o tempo fazer o resto. E perde alguém que a tão pouco havia reencontrado, mas claro, a tempo de reverter sua vida para melhor e entender que nem sempre o perfeito, é exatamente como agente quer!

Para todos os fãs de Nicholas, assim como eu, e para aqueles que já leram esse livro, que infelizmente não é ainda, o meu caso. É obrigatório! Lindo, cheio de reviravoltas calorosas e leves, traz consigo a mensagem mais pura e singela sobre o amor... Recomendadíssimo!

Dica: Não esqueçam os lenços de papel!rsrsrsrs.

Bjokas e até a próxima.





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