Oi, oi amores! Veronica Roth
Recentemente me dei conta que estava trabalhando em algo quase por acidente; escrevi a mesma cena no minimo dez vezes, era o momento quando o personagem principal #1 conhece a personagem principal #2 e queria que a primeira interação fosse dinâmica e interessante, mas seguia sendo algo frouxo, então cada vez perdia mais a motivação para continuar. E logo, como se fosse um presente do céu… Botões!! (Isso mesmo, botões.)O personagem principal #2 caminhou na cena, arrumando os botões de sua manga pelo que parecia ser a milésima vez no dia. “Vi” o gesto que fazia meu professor na escola quando me olhava e logo vi a ela. Ela estava nervosa. Era organizada, na dela, detalhista e um pouco vaidosa. Sabia como falar com ela. Sabia que ela seguia um pouco desconcertada. Em outras palavras, ela estava “dentro” e foi importante para mim, a escritora, como se fosse importante para um leitor hipotético.Usualmente, quando travo, é porque algo não funciona para mim e preciso encontrar uma maneira de fazer funcionar antes de continuar. Se sinto que um personagem é “frouxo”, todas suas interações serão “frouxas” e toda a narrativa se sente… blah, chata. Em lugar disso, o que quero é que minhas palavras entrem em colapso com a página e façam faíscas e os detalhes ajudam para que isso aconteça.Então, no que estou trabalhando: especificidade, somente o suficiente e descartando os detalhes mais óbvios a favor dos menos favoráveis (inclusive se são simples). Estou trabalhando em fazer funcionar os personagens.
Roth é autora da trilogia distópica Divergente publicada pela Rocco, e a adaptação cinematográfica chega ao Brasil em abril.
Ai - Meu - Deus! O que será que é isso? Será só uma tentativa de chamar mais atenção ainda para a série Divergente? Ou será que ela só queria mesmo matar agente do coração aos poucos por ansiedade? Pois é gente, teremos que esperar!
Bjokas e até a próxima.
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