04 maio 2018

Lá Vem Resenha - A Rosa da Meia Noite

Créditos na Imagem

A Rosa da Meia-Noite Autor (a): Lucinda Riley 
Editora: Novo Conceito 
Páginas: 574
Série: -/- 
Onde comprar: Amazon
SINOPSE: Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje.Uma paixão para a vida toda. Uma procura sem fim.No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe.Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel uma aristocrata dos anos 1920 irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall.Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury.



Hoje venho falar um pouco sobre o livro “A rosa da meia-noite”, da autora Lucinda Riley. 

Romântica inveterada que sou, confesso que sou apaixonada por todas as obras dela, dona de uma sensibilidade ímpar, suas narrativas são sempre ricas em detalhes e o perfil psicológico dos personagens é muito bem definido e de grande complexidade. 

Nesta obra em particular, além dos cenários exóticos, quentes e vibrantes de uma Índia na época do apogeu do Império Britânico, podemos contar com uma história repleta de emoção (preparem os lencinhos), personagens de grande profundidade psicológica (não poderia ser diferente) e uma história de amor maior que o tempo e a distância. 

 A narrativa tem início em Darjeeling, Índia, no ano 2000, durante as celebrações do centenário de Anahita Chavan, cercada pelo carinho família. Apesar de todos os golpes cruéis que lhe foram infligidos durante sua vida longeva, de seu corpo frágil e consumido por uma vida plena, Anahita não se esquece do filho que um dia lhe disseram estar morto, sempre sentiu sua presença. 

Anahita herdou de sua mãe o dom da cura e de pressentir a morte. Dom este que lhe trouxe grandes alegrias e realizações e por vezes esteve próximo de lhe causar a ruína. Plenamente consciente de que não lhe resta muito tempo de vida, Anahita confia a um de seus bisnetos Ari, cartas que ela própria escreveu para seu filho que esperou por toda vida encontrar, que vão lhe revelar segredos obscuros e ainda a tarefa de desvendar tantos outros segredos de família que estão enterrados há décadas. 

 Algum tempo após a morte de Anahita, cerca de um ano depois de seu centenário, Ari - que nem sequer compareceu ao funeral da bisavó, por motivos de trabalho, magoando seus pais e negligenciando sua devotada namorada, com quem já vive há vários anos e nunca mencionou a palavra casamento – está com a vida de cabeça para baixo, depressivo e percebendo-se sozinho, resolve retomar sua vida e em uma de suas viagens a trabalho à Inglaterra, decide assumir a missão dada por sua bisavó. 

 Ari mergulha na leitura das cartas, percorrendo desde os reluzentes e opulentos palácios dos marajás da Índia, onde a pequena Anahita, de origem nobre e família humilde viveu, até a atmosfera fria da Inglaterra, com suas mansões imponentes e o mundo particular da aristocracia britânica, que Anahita conheceu e definiu todo seu destino. Acompanhando sua geniosa amiga, a Princesa Indira, Anahita terá seu destino determinado por um grande amor. Amor este que foge as convenções da época e terá como obstáculos o puro ódio e o preconceito racial. 

 Ao chegar na isolada região de Dartmoor, na Inglaterra, na mansão mencionada por sua bisavó nas cartas, Ari se depara com a filmagem de um longa metragem que retrata justamente a época em que Anahita esteve ali e conhece Rebecca Bradley, uma jovem atriz adorada pelo mundo. Juntos Ari e Rebecca serão dragados para dentro da história de Anahita e da dinastia que habitou aquela mansão. 

Até onde pode chegar o ódio? O que o ser humano é capaz de fazer em nome do poder? Quantas vidas o preconceito é capaz de destruir? São questões que surgem durante a leitura e nos fazem refletir. Recomendo a leitura, estejam prontos para embarcar nesta linda jornada.

Espero que tenham gostado! 

4 comentários:

  1. Oi Thaísa!
    Parabéns pela resenha. Não conhecia "A Rosa da Meia-noite". Até hoje li apenas um livro de Lucinda Riley, "A Árvore dos Anjos", que achei muito bom, com histórias fortes e personagens bastante complexos. Vou anotá-lo no minha lista de leituras futuras.

    Grande abraço!

    https://blogventonorte.blogspot.com.br/

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  2. Tenho esse livro mas ainda não li. Tenho que ler!!
    Bjs
    https://eternamente-princesa.blogspot.com.br

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  3. Obrigada Douglas! Sou suspeita para falar porque sou muito fã da Lucinda Riley ...E recomendo todos os livros dela hehehehe. Com certeza não se arrependerá e ler A Rosa da meia noite

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