01 dezembro 2016

Entre um Livro e Outro Entrevista: Luiz Filipe


Hey amores e amoras! Além da leitura incrível que é Ei, Você! Aprenda a Amar, o blog conseguiu um entrevista com o autor do livro, Luiz Filipe. E nesse entrevista, você confere um pouco mais sobre o autor e suas inspirações para escrever esse livro tão emocional.



Luiz Filipe Lago de Carvalho nasceu em Teresina/PI em 24/01/1993. Durante a infância e a adolescência morou em várias cidades do Brasil e do exterior. Em 2011 mudou-se para Brasília/DF, onde, desde então, cursa Direito e trabalha como professor de inglês e, mais recentemente, estagiário judiciário. Ávido leitor já em tenra idade, sempre se identificou com as descrições de sentimentos e as declarações de amor nas mais diversas formas de literatura, admitindo entrar na história ou poema e sofrer, sorrir e chorar juntamente com as personagens. Profissionalmente, almeja lecionar em nível universitário e exercer a advocacia. Seu maior sonho é ter filhos e constituir uma família. 

Livro



1. O que o levou a escrever?

R: Após o pior e mais traumático término da minha curta vida, algo simplesmente estalou dentro de mim. Um nome, um título, algo que eu precisava muito falar. Ei, Você! Aprenda a Amar. Decidi abrir um arquivo do word com esse título. Fui pensando em temas e resolvi criar um pequeno sumário, separando-os no que acreditava serem capítulos. Pela primeira vez em quase um mês inteiro, saí da cama sem que fosse necessário um tremendo esforço. Naquele mês eu não frequentei uma aula, não comi direito e dormi apenas à base de remédios. Agora eu sorria. Escrever esse livro me salvou.

2. A carreira de escritor sempre foi um sonho, ou surgiu recentemente?

R: Não carreira propriamente dita, mas ter um livro publicado, com meu nome na capa e saber que fui eu que conquistei aquilo pelas próprias mãos (literalmente), sempre foi um dos meus maiores sonhos, logo acima de me tornar professor e abaixo de casar e ter filhos.


3. Qual o maior desafio da escrita?

R: De um modo geral, creio que seja desenvolver uma boa ideia que você possa ter tido. Geralmente, um novo autor comete o terrível erro de se comparar com os grandes, os consagrados. Aí a ideia, que poderia ter um potencial surpreendente, morre. No caso de Ei, Você! Aprenda a Amar, aconteceu o contrário: o maior desafio foi começar. Praticamente tudo o que eu coloquei no livro fazia parte de ideias e divagações minhas, que eu nunca havia externalizado fora de uma mesa de bar. Eram coisas que estavam acumuladas dentro de mim por tanto tempo que, quando eu decidi pelo título e o digitei pela primeira vez, foram mais de vinte páginas nos três primeiros dias.


4. Em algum momento pensou em desistir da história?

R: Não. Já desisti de muitas histórias e tantas outras oportunidades por não acreditar plenamente em mim mesmo. Porém, dessa vez, no momento em que digitei a primeira palavra, eu sabia que seguiria até o final. Algo foi diferente e eu enfim tive certeza que o que eu tinha para falar valeria a pena.

5. E sobre a publicação, como foi para achar uma editora?

R: Para ser bem sincero, foi bem fácil. Após alguns dias de pesquisa, enviei o original para uma editora brasileira que possui um selo específico para novos autores. No dia seguinte recebi a aprovação, seguido de uma proposta de edição. Fiquei meio desconfiado tanto da rapidez de resposta, quanto da proposta quase obscena de publicação; era um valor absurdo! Se eu fosse atrás de uma gráfica e fizesse uma autopublicação, pagasse pelo ISBN e pelo mesmo número de exemplares oferecido pela tiragem, sairia um pouco mais que a metade do valor pedido. Recusei. No mesmo dia, me deparei com a Chiado Editora. Já havia lido alguma coisa sobre ela, inclusive um professor meu já havia falado sobre a vontade de publicar lá. Entrei no site deles e arrisquei. Um pouco mais de uma semana depois, recebi a aprovação e uma proposta muito superior e mais vantajosa que a da outra e então foi só amor. Inclusive, já estou trabalhando na próxima obra e com certeza a Chiado terá prioridade total.

6. Como leitor, você tem alguma referência literária?

R: Várias. William Blake é provavelmente meu poeta predileto ou, no mínimo, autor dos meus dois poemas favoritos, The Clod And The Pebble e The Tyger. Neruda também é figura cativa na minha estante; tinha um estilo de descrição e musicalidade simplesmente fantástico. Falando de prosa, minhas referências da infância e adolescência giraram em torno de Rowling, Tolkien, Lemony Snicket (pseudônimo de Daniel Handler) e Sidney Sheldon. Porém, creio que um marco na minha vida de leitor foi perceber que aqueles livros que faziam parte de coleções ilustradas que meu avô me comprava, O Corsário Negro, As Aventuras de Tom Sawyer, Os Miseráveis, etc, eram apenas adaptações infantis, diminuídas tanto em tamanho quanto em complexidade e que as versões mais adultas, com suas 500 páginas ou mais, eram muito, mas muito mais envolventes.


7. É um leitor assíduo? Desde quando lê?

R: Aprendi a ler com 4 anos e dos 5 aos 8, apesar de querer mesmo assistir desenhos, era forçado pelo meu avô a ler livros infantis. A partir dessa idade eu comecei a buscar os livros por mim mesmo e não parei mais. Desde os 15 leio no mínio quarenta livros por ano. Claro, a maioria é repetida, gosto de reler os meus favoritos. Mas eu tento fazer com que pelo menos metade seja de livros inéditos para mim.


8. A leitura influenciou de alguma forma a criação da sua história?

R: Com certeza! Quando você lê tanto assim, sua imaginação voa e logo você passa a rabiscar o papel. No meu caso, foram milhares de rabiscos. Até hoje, na verdade, eu costumo escrever/digitar meus pensamentos para organizá-los de forma mais clara.


9. Como autor, qual a mensagem que você quer passar para os seus leitores.

R: Que o Amor vale a pena. É duro, árduo e, a não ser que você seja incrivelmente sortudo, desesperador. Mas, no fim das contas, vale muito a pena.


10. E como você descreveria seu livro? Como gostaria que as pessoas o vissem?

R: Acredito que seja um livro a ser lido e relido, pois pode ser entendido de várias formas, dependendo da situação pela qual o leitor está passando. Apesar da sugestão de direcionamento que o título e subtítulo sugerem, é muito mais que isso. É uma experiência íntima, pessoal, uma forma de o leitor refletir sobre seus relacionamentos passados, sobre suas pretensões futuras e as atitudes que tomou. É uma oportunidade de, talvez, crescer sozinho e compreender ou mesmo aceitar que, antes de mais nada, a decisão de amar deve partir de dentro.


11. Por fim, conte-nos mais sobre o lançamento do livro, o que espera desse lançamento, como está sendo a vida de autor...

R: Ah, muita animação e, principalmente, ansiedade. A editora foi essencial em marcar o lançamento na livraria que é, provavelmente, a mais sofisticada de Brasília, a Livraria Cultura do Shopping Iguatemi. Fiquei bastante emocionado quando eles me confirmaram, pois, há um certo tempo atrás, eu estava passeando por lá, acompanhado de uma menina que me era muito especial e que também é apaixonada por livros e, vendo sua animação ao apontar para várias obras que gostaria de adquirir, eu simplesmente me virei e falei: “Um dia vou publicar um livro e ele vai estar bem aqui”. Ela riu e fez um comentário que era uma piadinha interna nossa, sem colocar muita fé. Agora, um pouco mais de um ano depois, no dia 08 de dezembro, irei lançar oficialmente a minha obra no mesmo local da conversa e espero ter o prazer de autografar um exemplar para ela. 





Até em suas respostas, o autor consegue poetizar! rs. Super agradeço a paciência, o carinho e a prestatividade Filipe. Espero realmente que você tenha muito sucesso com seu livro. Você merece! Obrigada também por nos doar um pouco de seu tempo, para essa entrevista. 

Já estão querendo o seu também né? Não se preocupem, o link das redes sociais e compra do livro estão aqui embaixo. Confere! 👇👀 😏

Adquira o seu!

Livraria Cultura


Redes sociais do livro

Skoob - Facebook - Instagram



Vale lembrar que a noite de autógrafos e lançamento do livro, acontecem no Iguatemi Brasília dia 08/12 das 19h às 21h. Fica aqui o convite! 




Espero que tenham gostado e não deixem de me dar sua opinião!

Mil beijokas e até a próxima! 💋👋

2 comentários:

  1. Olá Anya!
    Acredita que eu não conhecia?! Já gostei só pelo nome do livro.
    Adorei a entrevista!
    Beijos!

    http://excentricagarota.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, Esther!
      É super lindinho esse título né? E essa capa?? Morro de amores! O livro também é sensacional! Super indicado ;)
      Fico muitíssimo feliz que tenha gostado. Espero que dê uma chance para a leitura.
      Mil beijokas e volte sempre!!

      Excluir