22 julho 2016

Lá Vem Resenha - Silêncio


Autor(a): Becca Fitzpatrick

Editora: Intrínseca

Páginas: 304


Sinopse: Nora Grey não consegue se lembrar dos últimos cinco meses. Depois do choque inicial de acordar em um cemitério e descobrir que ficou desaparecida por semanas, ela precisa retomar sua rotina, voltar à escola, reencontrar a melhor amiga, Vee, e ainda aprender a conviver com o novo namorado da mãe.
Em meio a tudo isso, Nora é assombrada por constantes pensamentos com a cor preta, que surge em sua mente nos momentos mais improváveis e parece conversar com ela. Alucinações, visões de anjos, criaturas sobrenaturais. Aparentemente, nada disso tem a ver com sua antiga vida.
A sensação é de que parte dela se perdeu. É então que o caminho de Nora cruza o de um sexy desconhecido, a quem ela se sente estranhamente ligada. Ele parece saber todas as respostas… e também o caminho até o coração de Nora. Cada minuto a seu lado confirma isso, até que Nora se dá conta de que pode estar apaixonada. De novo.











"Há tanta coisa que eu não sei mais. A única maneira de eu sobreviver a isso era me apegar ao que eu sei."

A partir do terceiro livro de uma saga, desistir não é opção. E nem eu gostaria. Mas depois de ter dito que em Silêncio eu teria o veredito sobre a saga Hush Hush, posso dizer que não sou fã. Mas gosto de alguns pontos da história, o que me levará a ler sim, o último livro da série.

Não vou dizer que não gostei de Silêncio. Gostei sim, e muito até. Mas apenas do meio para o final. A Nora ter perdido a memória foi terrível para a história! Era como se tivéssemos voltado para o início. E a mania do Patch de mantê-la no escuro foi o que mais me irritou no primeiro. Obviamente, me irritou de novo!


"Porque foi exatamente isso. As coisas não haviam parado.Eles aprenderam a viver sem mim."

Já disse que adoro acompanhar o desenvolvimento e amadurecimento dos personagens e esse foi o motivo da história não ter se tornado inteiramente maçante. Quando conheci a Nora em Sussurro, me deparei com uma personagem com tendência a ser diferente das outras. Um pouco mais segura de si, um pouco mais curiosa e corajosa. Sempre admirei isso nela. Mas, infelizmente, entre outras coisas, essas características de Nora se perderam um pouco. 


"Você queria a verdade," disse ele. "Lide com ela, Anjo."

Diante o desenvolvimento dos livros, a Nora se prende muito ao relacionamento com Patch. Mas isso não é ruim, na verdade ela se torna ainda melhor. Mas com sua perda de memória, a confusão emocional que ela carrega ao se deparar com uma realidade da qual ela não se lembra, e a falta de Patch, mesmo sem saber de sua existência, a tornam muito frágil. E embora sua postura ainda lembre a do primeiro, livro, assim como a de Patch, ela não consegue ser a mesma.


"Eu faria qualquer coisa por você, mesmo que isso signifique ir contra meus instintos ou a minha própria natureza. Gostaria de entregar tudo o que possuo, mesmo a minha alma, para você. Se isso não é amor, é o melhor que eu tenho. "

Sua necessidade de respostas e a falta delas, inclusive por parte de Vee, que mentiu para protegê-la , me deixou muito irritada! Se as pessoas tivessem lhe contado a verdade, muitos perigos pelos quais ela passou, teriam sido evitados. A sua perda de memória, foi realmente como uma volta ao início da história... Não consegui engolir! 


" Tenha um pouco de fé."

Os personagens secundários me fizeram ter apenas uma reação: Arrrrgh! Como é que a mãe dela conseguiu piorar tanto?! E aquele Hank?? Não dá para crer naquela criatura! Não suportei desde o momento em que o conheci. Até porque no final do segundo, meu favorito até agora, ele estragou uma das cenas mais lindas da saga. não vou perdoar isso não! A Vee também operou um milagre! Ela conseguiu ficar ainda mais insuportável. Ainda bem que apareceu pouco...

A única salvação foi o Scott. Percebi que a autora tem certa dificuldade - ao meu ver - de descrever personagens masculinos. A primeira impressão é sempre ruim, no meu caso. Já na segunda vez... Eles parecem tão fofos! kk. Sim, adorei a mudança de Scott. Inclusive, consegui notar certo amadurecimento no personagem também. Espero que ele tenha um bom fim...


"Hey," Scott disse gentilmente, segurando-me pelos ombros. "Tudo vai ficar bem. Não chore, tudo bem? Estou do seu lado. Eu vou ajudar você a descobrir essa bagunça."

Nora Grey conseguiu me despertar inúmeros sentimentos conflitantes durante a leitura. Em um primeiro momento queria sacudi-la e gritar: Você tem que lembrar! O nome dele é Patch!!! Já em um segundo momento, fiquei com pena dela. Que situação mais horrível! Morando com o inimigo, passando pela pior situação da vida sozinha e com ainda por cima, uma cor atormentando-a? Terrível! Mas depois, quando ela começa a procurar por pistas eu até me enchi de esperanças. Mas como sempre, dei com meus burrinhos na água! kk 


"Eu não posso continuar assim. Não possoseguir em frente até que eu saiba que eu deixei para trás."

Se não é o Patch, ela novamente ia ficar no escuro! Nesse livro ele volta com seu nível de fofura em força total! Mas no começo, sua forte armadura está posta de novo. E isso me tirou do sério! Qual é o problema desses personagens, que realmente acreditam que depois de colocadas em um mundo sobrenatural, as mocinhas correm menos riscos se não se lembrarem de nada, ou se mantiverem distantes? Mas é claro que isso não ajuda! Atrapalhaaa! Elas ficam vulneráveis, indefesas afinal é um humano contra anjos caídos e nephilins! e sem saber de nada! Olha onde mora o perigo! 


"Eu desisti de algo que eu queria por algo que eu preciso. E eu preciso de você, Anjo. Mais do que eu acho que você saiba."


Mas depois que ele percebe a imbecilidade que está fazendo tentando protegê-la dessa forma, ele volta a ser meu amado Patch do segundo livro. Ai, genteeee! Sério, muito lindo esses dois. O relacionamento também desenvolveu. E estou muito contente com o fato do Patch não precisar mais esconder seus sentimentos. Ele me pareceu mais sincero e seguro sobre o que sente. Até, sobre si mesmo! 


"Você é minha, Anjo, e não se esqueça disso."

Exatamente por isso, posso afirmar que o que me levou até o final do livro foi o casal estar junto de novo. Sozinhos eles são péssimos! kk. Mas o enredo, me pareceu cheio de furos. Não gosto muito do modo como a autora explora o tema Anjos Caídos e Nephilins. Tem certas coisas que não me descem. Mas nesse ela se superou! Mas enfim, detalhes... 


"Às vezes, o melhor ataque é uma boa defesa. "

Nora acorda sem nenhuma memória em um cemitério, tarde da noite. Ainda com a mente em abril, Nora se espanta ao descobrir que esteve sumida por semanas. Porém, a pior parte é não se lembrar de nada e ter que lidar com o novo namorado de sua mãe, pai de sua inimiga mortal; a cor preta chamando-a e lembrando-a de fragmentos de lembranças que ela não consegue juntar; os encontros e sonhos assombrosos com criaturas que ela desconhece e a estranha conexão com Jev. 


"Por cada mão que você colocar nela, eu voltarei com dez vezes mais."

Depois de passar pela frustração de vê-la não se lembrar de informações importantes, como a que Hank é seu pai biológico, ela ama Patch e a conversa com sua mãe que eu tanto esperei mas não veio, eu não consegui achar motivos para a autora ter conduzido a história por esse caminho.

A história de Hank e seu exército Nephilim, também me pareceu um pouco viajada demais. Mas o final me intrigou. Depois de termos de lidar com diferentes vilões e ameaças no primeiro, segundo e terceiro livros, como será que Nora vai lidar com a situação? Nenhum vilão?  Vai ser apenas ela mesma contra seu amor por Patch? Eles vão mesmo se enfrentar nessa batalha entre anjos e humanos?  Estou ansiosa pela resposta!


"Se eu perder você, eu perco tudo"

Espero que tenham gostado e que a autora nos dê um desfecho de parar o coração! kk.

Mil beijokas e até a próxima! ^ ^

2 comentários:

  1. Olá!!
    Uma pena que você não tenha gostado tanto assim. Eu tive uma opinião diferente da sua, hahah. Eu não achei que a perda de memória dela tenha feito voltar ao início da história.
    A resenha ficou incrível!!

    Beijão
    Leitora Cretina

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Mônica!
      Eu também acho, até porque amei o segundo! Mas infelizmente, não consigo engolir algumas coisas que a autora inventa. Se fosse só pelo Patch e a Nora...
      Mas eu fico muito feliz que você tenha tido uma relação melhor que a minha, com a série.
      Sério? Eu fiquei um bom tempo tentando assimilar o que a autora pretendia com essa perda, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão. Mas, questão de opinião... kk
      Obrigada linda! Fico mega feliz pela visita e comentário.
      Volte sempre! Mil beijokas :*

      Excluir