31 agosto 2015

Lá Vem Resenha (Dupla): Apenas Um Dia & Apenas Um Ano


Apenas Um Dia
Autor(a): Gayle Forman

Páginas: 384


Editora: Novo Conceito


Classificação: 5/5 


Sinopse: A vida de Allyson Healey é exatamente igual a sua mala de viagem: organizada, planejada, sistematizada. Então, no último dia do seu curso de extensão na Europa, depois de três semanas de dedicação integral, ela conhece Willem. De espírito livre, o ator sem destino certo é tudo o que Allyson não é. Willem a convida para adiar seus próximos compromissos e ir com ele para Paris. E Allyson aceita. Essa decisão inesperada a impulsiona para um dia de riscos, de romance, de liberdade, de intimidade: 24 horas que irão transformar a sua vida.

Apenas um Dia fala de amor, mágoa, viagem, identidade e sobre os acidentes provocados pelo destino, mostrando que, às vezes, para nos encontrarmos, precisamos nos perder primeiro... Muito do que procuramos está bem mais perto do que pensamos.

"E se Shakespeare entendeu tudo errado?E se Shakespeare, e Hamlet, estivessem fazendo a pergunta errada? E se a verdadeira pergunta não se referir a ser, mas a como ser?"

Hey amores e amoras! Existem livros que nos deixam sem fala. E na hora de resenhar é difícil de dizer o que sentiu com a leitura. Mas existem aqueles que você tem tanto para dizer, que não consegue falar nada. Esse é um.



"Acho que tudo está acontecendo o tempo todo, mas, se você não se coloca no caminho, acaba perdendo. Quando viaja, você se coloca lá. Nem sempre é bom. Às vezes é terrível. Mas outras… — Ele ergue os ombros e aponta para Paris, depois olha de esguelha para mim. — Não é tão ruim assim."


Estou dividida em começar essa resenha indo direto ao ponto, ou apenas dizendo: NÃO PERCAM MAIS TEMPO! LEIAM LOGO ESSE LIVRO! EU NÃO ESTAVA PREPARADA PARA A MONTANHA RUSSA DE EMOÇÕES QUE SENTI, E AINDA ESTOU MUITO PASMA COM A GAYLE. Agora que disse o que precisava ser dito, vamos a resenha.



"Mas, se há alguma coisa que se sabe sobre Shakespeare, é que


os fantasmas sempre voltam para assombrar."

Tenho muito a dizer sobre esse livro, e como essa será uma resenha dupla, terei que me conter. Mas mesmo assim, quero dizer que a Gayle se superou! E que eu não só amei essa história. Mas tive a sorte de ter a melhor sensação que se pode sentir durante a leitura de um livro, eu me encontrei nele.


"Pensou demais. A mesma coisa é
viajar. Não se pode se esforçar demais, senão parece trabalho. Você tem que se entregar ao caos. Ao acaso."

Apenas Um Dia é a história de amor entre  Allyson e Willem. Mas para não deixar vocês no escuro, vou dizer o que essa frase quis dizer. Apenas Um Dia é a história épica de amor, entre Ally e Willy, que acontece em apenas um dia, na divertida e apaixonante Paris. É a história do encontro de almas, mas principalmente a história do encontro com a direção da própria vida. 



"E essa é a verdade. Posso ter apenas 18 anos, mas já me parece bem óbvio que o mundo está dividido em dois grupos: o dos que fazem e o dos que observam. As pessoas com as quais as coisas acontecem e o restante de nós, que meio que se arrasta sobre as coisas. As Lulus e as Allysons."

Como bem diz a sinopse, Ally apelido de Allyson, é uma menina certinha. Focada nos estudos, tem toda a sua vida planejada. E quando digo toda, é toda mesmo! E nem é por ela!! Quem planeja tudo, e a controla como bem entende é sua mãe. Que com medo de que a filha não realize os próprios sonhos, que no caso são os dela, não percebe quais são os reais sonhos da filha.



"A mesma coisa que acontece quando termina um filme
muito bom, no qual tenha me perdido: serei jogada de volta à minha própria realidade, e algo sombrio nascerá em meu peito. Às vezes assisto a um filme várias vezes só para recapturar aquele sentimento de estar dentro de algo real. O que, eu sei, não faz o menor sentido."

Ally está viajando por toda a Europa, com um grupo de turismo para adolescentes, e sua melhor amiga. Nessa viagem, a qual ela não aproveita nada, ela acaba conhecendo Willem. Ator de uma companhia Shakespeariana, se apresenta ao ar livre, e trás Shakespeare de uma forma diferente. Após assistir a peça interpretada por Willem, Ally está encantada. Com ele, com a vida, com tudo. E por uma sorte do acaso, ele se reencontram enquanto ela está voltando de trem para Londres, para depois ir para casa. O encontro, muda não só último dia de viagem de Ally. Mas também, toda a sua vida.



"Momento de seguir em frente. Esse é o meu lema. Sem arrependimentos. E sem voltar atrás."

Certo, o que acontece depois, é uma viagem inesquecível a Paris. Willy resolve ajudá-la a conhecer o lugar porque não quer voltar para casa, e  ela aceita porque não teve chance de conhecer Paris. Ambos tão diferentes, e tão parecidos. Esse único dia, vai ser capaz de não só transformar esse dois para vida toda, mas também a revelar o que estava escondido, perdido e machucando.



"Nunca se sabe o que
vai perdurar."

A primeira coisa que vou comentar é que estou apaixonada com a visão, e o modo como a Gayle descreveu Paris. Não foi uma Paris imortal e apaixonada. Foi a boa e velha Paris real! Com todos os seus defeitos, e qualidades. Com sua ruas lindas e cheias de cafés e  seus bairros muçulmanos. Dá pra criar um roteiro de viagem com a descrição da Gayle, e como eu não sou boba nem nada, já fiz isso. Anotei o nome das ruas, bairros e lugares que quero  conhecer. Amo muito isso! Essa visão realística, que te leva junto com as palavras, para tão longe de onde verdadeiramente se está. 



"Você esqueceu? O tempo não existe mais. Você o deu para mim.
Eu dei o tempo a você"

Mas não vou mentir, a segunda parte do livro - ao meu ver - foi muito melhor que a primeira. 



"Por ora, o tempo não existe. É o que Jacques disse… fluido?
— Fluido — repito, como um encantamento. Se o tempo pode ser fluido, então talvez algo que seja apenas um dia possa continuar para sempre."

A primeira parte, embora nos apresente a uma Paris verdadeiramente apaixonante, traz uma Ally insegura, e por vezes ingênua. E o pior, como sempre, o personagem masculino é um enigma. Não consegui gostar de Willy, por achá-lo frio. 



"Tudo bem — concordo. — Serei sua garota da montanha e cuidarei de você.
— E, em troca, eu a livrarei do peso do tempo."

Desde Se Eu Ficar, eu tenho sofrido com os livros da autora, por medo de que seus personagens sejam como a Mia. Frios, sem emoção e meio robotizados. Mas até agora, me surpreendi muito com ela! E Willy, se mostra no segundo livro, A autora sempre salvando, explicando e surpreendendo com os personagens masculinos, apenas no segundo livro. O livro deles. Assim foi com o Adam em Para Onde Ela Foi, e com o Willem em Apenas Um Ano uma pessoa apenas, incompreendida. 



"Percebo, então, que não é suficiente saber como uma pessoa se chama. É preciso saber quem ela é."

De qualquer forma, acho que a primeira parte é apenas o início. A introdução, para algo muito mais forte, que virá. E se a primeira parte, tão intensa é apenas o início, imaginem o que o livro alcança no seu decorrer...



"Verdes árvores contra o céu chuvoso da primavera, que deixa escuro o caminho das árvores enquanto se afasta. A brisa passa, salpicando a terra de flores vermelhas, e a terra se colore de vermelho depois do beijo."

Depois de um dia inteiro juntos, vivendo aventuras inadmissíveis na vida certinha de Ally, o acaso acaba com tudo como começou. Rápido, e sem explicação. E Ally, depois de ter sido Lulu por um dia. Ter se sentido Lulu por um dia, e sido exatamente quem ela gostaria de ser, se vê perdida. Sem saber mais como é viver sendo apenas o que esperam dela. 



"Desejo que estejas convosco a pouca força que tenho.
Boa sorte; peças ao céu que eu tenha me enganado sobre tua sorte.
Nesse caso, dê a mim o teu amor, Rosalinda.
E me aceitarias como esposo?
Tu és um bom homem?
Creio que sim.
Diga-me, quanto tempo pretendes ficar com ela depois que ela for tua?
Para sempre e mais um dia.
Para sempre e mais um dia."

O desencontro dos dois é realmente assustador. Se eu já não tivesse lido o segundo livro, teria tido um ataque cardíaco, e morrido, de tanto de susto! Eu não conseguia formular uma única resposta para acalmar meu coração, e mudar a impressão horrível de que Willy era apenas um aproveitador barato, que tinha feito de Ally sua vítima. Mas como poderia pensar diferente? Ele tinha conseguido o que queria, e nem ao menos perguntado o nome verdadeiro dela. Chamava-a apenas de Lulu. E a partir daí, fiquei com medo do que viria.



"É a proximidade dele que faz a cidade
tão intoxicante ou a cidade que faz a proximidade dele tão irresistível?"

Quão foi minha surpresa ao me deparar com uma Ally amargurada, fazendo faculdade, totalmente desestruturada, e ainda seguindo as ordens e gostos de sua mãe um ano depois! Tive vontade de entrar no livro, brigar com ela, ter uma conversa bem séria com a mãe paranoica dela, e claro, matar o Willy! Mas o que parecia perdido, ressurge das cinzas!! haha.



"Ah, então você está querendo dizer que eu sou um acaso?
O sorriso dele se estica como um caramelo.
— Absolutamente."

Eu já estava na sofrência com a Ally, antes mesmo de tudo acontecer. Mas quando ela começou a sofrer calada, fingir que estava tudo bem, deixar sua mãe passar por cima dela e de suas vontades, com dificuldades na faculdade, e com toda aquela dor dentro de si, entrei em pânico! Queria ajudá-la, brigar com ela por ter confiado em um estranho, e mandar ela crescer! Mas quando já havia dado minhas esperanças por perdidas, ela se levanta.



"Talvez essa seja toda a questão com a liberdade. Ela vem com um preço. Quarenta anos vagando pelo deserto. Ou encarando a fúria de dois pais muito enfezados."

Eu achei que esse seria o segmento da história. Uma menina abandonada, que sofre com as lembranças de um passado ilusório, e que foi abandonada por alguém que pensou amar. Mas ao contrário do que eu pensei, a história vai muito além disso! 



"Às vezes não se pode saber até descobrir"

Ally é uma menina brilhante. Inteligente, forte, doce, e presa! Ela tem uma alma linda, e um coração pulsante. De espírito livre e com muitos sonhos, quer apenas que seus pais parem de tentar fazer dela o que ela não é. Sua mãe não pôde ter mais filhos, depois dela, e por isso, está fazendo de Allyson, a sua própria cópia. Realizando na filha, seus próprios sonhos.



"Não. É só por acaso, apenas temporário. Até que o próximo acaso me mande para outro lugar. É assim que a vida funciona."

Por sua vez, Ally se deixa levar. Por medo de não ser suficiente, por falta de coragem, e impulso. Por não ter quem a entenda. Sua melhor amiga é super descolada. Mas de um jeito errado. E logo na viagem para a Europa, ambas se perdem uma da outra. E embora se ajudem, não são mais tão melhores amigas assim. 



"Estamos nadando sozinhas agora. Eu entendo. Talvez seja o que se tem que fazer para se manter na superfície. Mas quem sabe? Talvez um dia possamos emergir, dar as mãos e pular novamente."

Me vi na Ally. E por isso a amei logo de cara. Torci por ela desde o início do livro. E ainda estava torcendo quando me emocionei com ela no fim. Somos muito parecidas! Talvez até hoje, ela seja a personagem mais parecida comigo. Essa vontade de conhecer o mundo, explorar, de ser livre para ser ela mesma. Ela é super doce, e prestativa, e muito certinha, o que dificulta tudo. Sou meio assim. Um pouco certinha de mais, mas tenho vontade de arriscar. Embora pouco eu faça. Sou super comportada e controlada, e por isso se fugir ao padrão, além de estranharem as pessoas não aceitam



"C’est courageux d’aller dans l’inconnu.
É corajoso entrar em território desconhecido."

Mas voltando a Ally... haha. Esse reconhecimento de alma, fez dela uma das minhas personagens favoritas no mundo! A única coisa na qual não nos parecemos e na teimosia. Sou teimosa e turrona, ela é frágil e cede rápido. O que a deixa na pior durante boa parte do livro. 



"É como se a cidade estivesse contando
segredos aqui embaixo, exclusivamente para aqueles que imaginam ouvi-los."

Até que surge Dee, e é iniciada a melhor parte do livro! Não posso, nunca, reclamar dos personagens secundários da Gayle. Sério, essa é a especialidade dela! haha. Dee, é um daqueles meninos brilhantes, inteligentes, cheio de vida, e com mutas facetas diferentes para apresentar. Sempre disposto a ajudar, é a primeira amizade que Ally consegue fazer depois do ocorrido com Willem. 



"Está apenas testando identidades diferentes, como todos
aqueles nas peças de Shakespeare. E as pessoas que fingimos ser já estão dentro de nós. É por isso que fingimos ser essas pessoas, para começar."

Ele é tão doce e animado! Sinceramente queria que ele fosse meu amigo kkk. O mais legal é que ele contagia! A Ally começa a ficar mais segura de si  e mais animada. Até começa a falar com suas colegas de quarto! E é então, que com ajuda de seus novos amigos ela toma a melhor decisão de sua vida. Voltar a Paris, e de lá, encontrar Willem.



"Comi meu primeiro macaron em Paris, na
minha lua de mel. Agora estou divorciada, mas alguns amores duram para sempre. Especialmente se acontecem em Paris."

Gente, o que eu achei que não poderia de modo algum ficar melhor, me encheu de felicidade até a alma! Me surpreendendo com uma história linda, apaixonante, viciante e descontraída sobre amor e sorte. E s
obre como um dia apenas pode influenciar, e até mudar tudo na vida de uma pessoa. Ally se apaixona em apenas um dia, mas esse amor a acompanha pelo que parece uma eternidade, um ano depois... A autora escreve sobre isso com maestria.


"Mas outra parte de mim pensa diferente. Nascemos em um dia. Morremos em um dia. Podemos mudar em um dia. E podemos nos apaixonar em um dia. Qualquer coisa pode acontecer em apenas um dia."

Os acontecimentos daí em diante são tão cheios de simbolismo e significado! A Ally cresce e amadurece bem na nossa frente, e como eu vivo dizendo, como eu amo isso!! Os personagens secundários são brilhantes. E são tantos que falar que de cada um seria impossível. Mas eles são peça chave, para que Ally se torne a mulher brilhante que se tornou.



"Ah, querida, será que não aprendeu nada com essas peças? Não há uma linha divisória entre fingir e ser."

Narrado do ponto de vista de Ally, esse é um livro sobre ganhos através de perdas. De extrair o melhor do pior. De se perder, tentando se encontrar. Com um final simplesmente chocante O QUE FOI ISSO GAYLE???????? NÃO PODE PRODUÇÃO! rs nos faz viajar junto com a protagonista, experimentar gostos, sensações e a vida. 



"Deus fez o mundo, mas os holandeses
fizeram a Holanda"

Poético, leve e doce, nos mostra que às vezes é preciso perder o centro. Quebrar nossas próprias regras, nossos planos, e até nossos corações, para atingirmos nossos objetivos e assumir a direção de nossas vida. Para encontrar o que estava perdido, ou até mesmo, descobrir o que era.



"Quando eu disse que seria sua garota da montanha, sabia que não iria vê-lo de novo. Aquela não era a questão. Queria que ele soubesse que, quando se sentisse sozinho no mundo, eu também estaria lá."



Super indico, e nem preciso dizer, mas digo mesmo assim. Estou apaixonada por Apenas Um Dia. Ver um personagem crescer é inigualável. Mas foi excepcional ver Ally perceber, que mais importante do que encontrar Willem, o homem pelo qual se apaixonou, e nunca deixou de amar...  era encontrar a si mesma, e tomar as rédeas de sua própria vida. 


"E é neste momento que entendo que eu fiquei marcada para sempre. Independentemente de se ainda estou apaixonada por ele, se ele algum dia foi apaixonado por mim e está apaixonado por outra pessoa agora, Willem mudou minha vida. Ele me mostrou como me perder, e então eu mostrei a mim mesma como me encontrar."

Vê-la perceber, que ela não queria encontrar a Lulu, mas sim o que ela sentiu naquele dia mágico, e descobrir que esteve dentro dela o tempo todo. Vê-la descobrir que Lulu era só mais uma parte dela mesma, e que ela não precisava ser de um jeito só, só uma, ela precisava ser apenas ela. Isso foi inigualável... Na verdade, o livro todo é assim.



"Talvez acaso não seja a palavra certa, ao final. Talvez seja milagre. Ou talvez não seja um milagre. Talvez seja simplesmente a vida. Quando a gente se abre para ela. Quando se coloca no caminho dela. Quando diz sim."


* * * * * 


Apenas Um AnoAutor(a): Gayle Forman

Páginas: 352

Editora: Novo Conceito

Classificação: 5\5 

Sinopse: Em Apenas um Dia, os momentos de paixão entre Allyson e Willem foram interrompidos de maneira abrupta, lançando a jovem em um abismo de questionamentos e dor. Agora a história é contada pela voz de Willem. Sem saber exatamente o que o atraiu na garota de olhos grandes e jeito comportado, o rapaz inicia uma busca obsessiva por pistas que levem até a sua Lulu mesmo sem saber sequer o seu nome verdadeiro.

Enquanto tenta compreender o mistério que os separou, Willem se esforça para costurar relacionamentos desgastados e procura respostas para o futuro. Mais do que uma aventura de verão, o encontro em Paris significou para ele o início da vida adulta. Da mesma autora dos best-sellers Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi,

Apenas um Ano reúne todos os ingredientes de um romance imperdível: viagens, saudade, encontros, desencontros e amor.


"Quando eu estava em casa, estava em um lugar melhor:


mas os viajantes precisam estar sempre contentes."

Se gostei e me emocionei,com  Apenas Um Dia, imagina o que me aconteceu em Apenas Um Ano


"Foi por acaso que a encontrei. E foi por acaso que a perdi. É preciso dar crédito ao universo, à maneira como ele nivela coisas desse tipo."

Quero começar dizendo que como sempre, a Gayle nos deixou com uma pulga atrás da orelha com seu personagem masculino. Pelo menos no meu caso, Willem se mostrou um pouco frio no primeiro livro e eu não entendi bem o porque. Então, no livro narrado por ele, eu tive não só a oportunidade de entendê-lo, como também passei a amá-lo.



"Deus está nos detalhes"

Willem é, e vive, ao bom e velho estilo boêmio viajante. Na fachada de aventureiro despreocupado, esconde as marcas de um coração profundamente machucado e entristecido pela perda, e pela solidão. Talvez essa seja a melhor maneira de descrevê-lo, mas não a única.



"Deixar que as pessoas tomem conclusões precipitadas às vezes é
mais simples do que explicar uma verdade complicada."

Nesse livro estive com meus nervos à flor da pele. O livro é lindo, e emocionante como eu não podia prever. E o Willem, começa a busca por Lulu, primeiro! Tamanha foi minha felicidade ao descobrir isso! Enquanto ela se lamentava, tendo muito mais informações do que ele, ele ia a luta.



"Ferido, mas não destruído."

O livro começa no dia em que eles se perderam um do outro em Paris. Willem foi atacado e perdeu a memória, após sofrer uma lesão na cabeça. E por esse motivo, acaba no hospital com pressa de voltar. Mas voltar exatamente para onde? Ou melhor, para quem??



"Acaso. Tudo é culpa do acaso"

Quando sua memória volta, já é tarde demais. E ele se vê em um beco sem saída. Após uma busca atrás de Lulu, e nenhum resultado, Willem se vê obrigado a voltar para casa, e encarar o pesadelo que ele tanto temia.



"O universo nunca lhe dá algo sem fazê-lo pagar por isso de
alguma forma."

Só o fato dele não tê-la abandonado à própria sorte por ser ruim, já me fez passar o dia vomitando arco-íris! kk Mas ele tê-la procurado primeiro, me surpreendeu ainda mais. 



"Eles todos começam a discutir sobre isso e eu me pego desejando o anonimato da estrada, onde não se tem passado nem futuro, apenas um momento no tempo. E, se aquele momento viesse a ser pegajoso ou desconfortável, haveria sempre um trem partindo para o próximo momento."

O motivo pelo qual Willy tanto teme voltar a Amsterdã, não é o que vai encontrar. Mas sim, o que não vai.  Com a perda recente do pai, e a falta de comunicação com a mãe, a volta para casa, e algo impossível. E nessa hora, eu soube que iria acabar gostando mais desse livro, do que do primeiro. Dito e feito! kk



"Está comparando o amor a... uma mancha?”, Lulu havia perguntado. A princípio ela tinha sido cética. “É algo que nunca desaparece, independentemente do quanto você queira que suma.”


Confesso que durante o decorrer do livro, me irritei com os vários desencontros do casal, afinal logo no início do livro, mesmo que de uma forma um pouco equivocada, Willem percebe que não consegue superar Lulu. Com a ajuda de seus amigos, ele embarca em uma busca por ela em Paris, e México. Que não dá em nada. Mas o que me irritou, é que eles estavam realmente próximos, e se desencontraram... Provavelmente, o acaso não quis.


"A grande tristeza me pegou de surpresa. Há uma diferença entre perder algo que sabia ter e perder algo que se descobriu ter. Uma é decepção. A outra é perda de verdade."

Bom, o livro segue contando a partir dessa busca, o que se passa nesse um ano na vida de Willem. Nunca vi uma vida tão agitada como a desse menino! E se esse encontro entre eles mudou a vida de Lulu, posso dizer que  ressuscitou a de Willy! rsrs.



"São os pequenos detalhes que contam as grandes histórias."

Desde muito pequeno, Willy convive com a indiferença da mãe. E toda a frieza que ele apresenta inicialmente, é um reflexo da dela. Sua mãe tem um jeito muito próprio de protegê-lo. Mas também tem seus motivos.




"Mas o oceano é imenso. E o mundo é ainda maior. E talvez tenhamos chegado o mais próximo que devêssemos chegar."



Ainda pequena, a mãe de Willem perdeu a sua própria. Sendo criada apenas pelo pai, sofreu com sua super proteção, e opressão. Esse por sua vez, julgava estar preparando a filha para a vida, sem perceber que a destruía aos poucos. Esquecendo de lhe dar alegria, e o amor do qual as crianças necessitam, criou uma mulher firme, forte, porém dura. Uma soldada, literalmente falando. 


"Minha mãe e eu, ambos, falamos holandês e inglês. Nunca fomos capazes de falar a mesma língua."

Mesmo com toda essa rigorosa criação, por trás da dura fachada, a soldada tinha dons para enfermagem, e amava o filho. Porém, por temer oprimi-lo, acabou por deixa-lo se sentir abandonado e indesejado. Ele se achava um intruso na história de amor dos pais.




"Naquela ocasião, não entendi. O amor não é algo que se protege. É algo que se arrisca."


Com uma história de amor muito parecida com a de Willy e Lulu, o pai do rapaz era tudo o que ele tinha. Doce, amigo e leal, ele era a única pessoa a quem Willem podia recorrer. Ao perder seu pai, Willy perdeu seu lar. E resolveu cair no mundo.





"Porque nunca encontramos as coisas quando as procuramos. Encontramos quando não as procuramos." 



O que mais me encanta nos personagens masculinos da Gayle, é justamente a entrega, o esgotamento emocional deles. Toda a carga emocional que recai sobre eles, após perder suas amada, é sempre o que mais me emociona. Ao perdê-las eles não só veem seu coração em xeque, mas também toda a sua vida. E ver um homem abrir o coração, pelo menos nos livros, pra mim, ainda é insuperavelmente a coisa mais bonita! 


"(...) Suspeito que, lá no fundo, você sabe exatamente por que está aqui, sabe exatamente o que quer, mas não quer se comprometer, não quer se comprometer com o querer, muito menos com o ter. Porque essas duas possibilidades são assustadoras."

Por outro lado, houveram algumas coisinhas que me irritaram bastante no livro. Okay, o Willem é lindo e tals, mas daí todas as mulheres que o veem babarem por ele já é demais né Gayle? kkk. Sério gente, sem brincadeira, acho que autora pesou a mão nisso. E o próprio Willy, tem um lado meio cafajeste. Mesmo depois de perceber o que Lulu representava em sua vida, ele ainda não dispensa um namorico.



"Qual é a definição de insanidade? Fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes."

Mas no fundo, acho que Willy, depois de encontrar Lulu  só fica com as garotas em busca de Lulu. Ele procura a sensação que só ela conseguiu lhe dar, a sensação de estar em casa. Ele mantém uma pose, mas na verdade é só fachada para esconder um coração partido. Durante todo o tempo em que viajou, tudo o que ele queria era um lar. Um lugar para o qual voltar, para quem voltar. Um pouco de amor...



"Willem. Às vezes o destino ou a vida, ou seja lá como
queira chamá-lo, deixa a porta entreaberta e você simplesmente entra. Mas, às vezes, ela tranca a porta e é preciso encontrar a chave, ou arrancar o cadeado, ou colocar a porcaria da coisa para baixo. E, outras vezes, nem mesmo lhe mostra a porta, e é necessário construí-la por conta própria. Mas, se ficar esperando as portas serem abertas para você…"

Depois do encontro com Lulu, a volta para casa, e a busca pela menina, Willem se encontra sozinho, doente e precisando de um objetivo para sua vida. E a única pessoa que o resta, é a única que pode ajudá-lo. Sua mãe. A partir daí a história desenvolve em um ritmo desenfreado. E eu que já estava presa na primeira página do livro, quase morri com cada virada de página.



"Dá para fugir de alguma coisa quando não se tem certeza do que se está tentando fugir?"

Uma nova jornada é iniciada. E dessa vez, entre a Índia e a Holanda, Willem vai encontrar mais do que uma resposta para todas as sua perguntas. Ele vai encontrar a si mesmo. Seu lar. E perceber que seu lar, é onde mora seu coração.



"Quando se faz um saque de felicidade, em algum ponto não é necessário fazer um depósito do mesmo tamanho?Tudo leva de volta à lei do equilíbrio."

É lindo vê-lo entender sua mãe, seu pai, sua vida, e mais lindo e emocionante é vê-lo entender a si mesmo. Vê-lo se encontrar. Mas foi difícil! Uma jornada emocionante, e cheia de reviravoltas, personagens marcantes e inesquecíveis, que de pouco em pouco, formaram um quadro fornecendo uma visão muito mais ampla da vida para Willem. 



"Não contrariarei meus amigos, pois não tenho ninguém para lamentar por mim, não causarei nenhum mal ao mundo, pois nele não tenho nada."

Com certeza o momento em que mais me emocionei nesse livro foi quando ele e sua mãe sentaram, conversaram, e se entenderam. Não há nada que um bom diálogo não resolva... E quando há amor, as coisas são muito mais fáceis! 



"Estou tão cansado de sentir saudade do que eu não tenho."

Do mesmo modo que Lulu se encontrou, procurando por ele. Willy encontrou a si que há muito havia perdido, e as pessoas que involuntariamente havia deixado para trás. 



"Essa sua teoria de que a vida é regida pelo acaso, será que
isso não é uma grande desculpa para a passividade?"

Como sempre, me apaixonei pela escrita da autora nesse livro. Amei o primeiro, mas ainda mais o segundo. Embora eu tenha amado, e muito, a Ally. 



"Compreendi, naquele momento, que Lulu e eu tínhamos começado algo, algo que eu sempre quis, mas também algo que tinha medo de ter. Algo do qual eu queria mais. E também algo do qual eu queria fugir. A verdade e a mentira."

Outra coisa que amei no livro foi o poder da autora, de nos fornecer detalhes preciosos sobre os lugares em que se passam suas histórias, sem excessos. E ainda, nos dar detalhes importantes o suficientes, para serem anotados no nosso caderninho de futuras viagens! rsrs.



"Não, Lulu não partiu meu coração. No entanto,
estou começando a pensar se, indiretamente, ela o consertou."

Ela nos transporta, e nos mostra além do que estamos acostumados a ver. Todas as suas descrições são tão detalhadas e profundas, que sentimos como se fizéssemos parte dessa saga épica de amor. Essa duologia é quase como um guia romântico para viajantes. haha 




"Talvez essa seja a verdadeira questão. Talvez seja aqui o final da estrada."

Outro ponto forte do livro é a presença constante e imprescindível de Shakespeare. Só com as lindas citações, e trechos das peças e obras, citadas no livro,estou com uma lista só de Shakespeare para ler... kkk



"Talvez porque as saiba tão bem. Ou porque Shakespeare transcenda a língua."

Mas para quem leu e amou ou ficou eternamente, obsessivamente apaixonada pelo Adam, de Se Eu Ficar e Para Onde Ela Foi, como eu rs a autora preparou uma surpresa impagável! Estou tentada a elogiá-la e agradecê-la para sempre depois dessa! haha. 



"Não posso dizer qual é um, qual é o outro, o ano passado, este ano. São únicos e o mesmo. O passado é agora. Agora é o passado."

Ela não podia ter me dado melhor presente, e maior surpresa do que essa pequena e quase, eu disse quase, sem importância aparição. Ela não só fundiu, as duas duologias que eu mais amo na vida, como respondeu uma pergunta que a muito me atormentava sobre o Adam. O que ele faria depois que saísse da banda? Se você também quer saber, então tem que ler esse livro!!



"Volto para dentro da sala. O CD de Adam Wilde está se repetindo e as canções estão começando a se tornar tão conhecidas que já sei que serei capaz de ouvi-las quando não estiverem tocando."

Genteeeeeeeeennn! É muito amor por esse quote! kkk

Com relação ao final, nada a dizer! kkk. Ela só pode estar querendo matar os leitores, porque não é possível! Novamente ela nos deixa em puro breu com relação ao futuro dos personagens. Mas não se preocupem!! Há um conto chamado Just One Night - Apenas uma Noite, que foca exclusivamente no reencontro desses dois. 



"Talvez ambos estivéssemos errados, e ambos estivéssemos certos. Não é uma coisa ou outra, sorte ou amor. Acaso ou destino. Para a dupla felicidade, talvez se precise dos dois."

Bom, encerro essa resenha dizendo que os livros são apaixonantes, que a escrita da Gayle está impecável, e que como sempre estou apaixonada por seus personagens. 



"Foi apenas um dia e apenas um ano. E talvez um dia seja o


bastante. Talvez uma hora seja o bastante. Talvez o tempo não tenha nada a ver com isso."

Se você ama dramas, romances, aventuras, livros... Então leia! kk. E como disse uma amiga linda,Dani peguei sua frase emprestada! kk  EU MAIS QUE INDICO ESSE LIVRO, EU OBRIGO ESSA LEITURA PARA ONTEM!


"Dupla felicidade: agora eu entendo."

Não preciso dizer mais nada né? kk. Espero que vocês tenham gostado, e que não deixem de me dar sua opinião! 

^ ^ 


“E então eu a beijei. Como se sempre a tivesse esperado”

Beijokas e até breve! 

28 agosto 2015

"Um Tom Mais Escuro de Magia" Tem Capa Divulgada!

Hey amores e amoras! A editora Record divulgou a capa de Um Tom Mais Escuro de Magia, primeiro livro de uma saga. O livro, de V. E. Schwab, tem previsão de lançamento para novembro.

A editora Planeta já publicou seu livro A Bruxa de Near, no Brasil.

Confiram:


Em “Um tom mais escuro de magia”, os heróis Kell e Lila atravessam portões mágicos para visitar três versões bem diferentes de Londres: a Londres Vermelha, cheia de vida e magia; a Londres Cinza, com um rei louco e zero magia; e a Londres Branca, onde as pessoas lutam para controlar a magia e a magia contra-ataca.

Embora a sinopse não tenha me prendido muito, a capa está linda demais!!! Mas e vocês, o que acharam???

Mil beijokas e até breve!

Meg Cabot no Brasil!

Hey meus leitores amados! Como já anunciado, Meg Cabot, vem ao Brasil em turnê, em comemoração pelos quinze anos de A Mediadora e O Diário da Princesa.

Confiram as cidades por onde a autora irá passar!

Cachoeira, BA – 18 de outubro, 10:00
Flica Festival

Recife, PE – 19 de outubro, 17:00
Saraiva MegaStore Riomar Shopping Recife
Avenida Republica do Líbano, s/nº – Piso L2 – Luc 227 – Pina
CEP: 51110-160 – Recife – PE

São Paulo, SP – 20  de outubro, 17:00
Saraiva MegaStore Shopping Center Norte
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A vinda da autora, será para turnê de lançamento da edição especial de O Diário da Princesa!

A série mais amada pelas adolescentes dos anos 2000 está de volta em um romance para os jovens adultos. No novo volume de O diário da princesa, da autora Meg Cabot, cinco anos se passaram desde que Mia se formou na faculdade — e sua vida anda bem agitada. Ela coordena um centro comunitário em Nova York, continua perdidamente apaixonada por Michael e está sempre cheia de compromissos reais na agenda. E por falar em compromisso… A imprensa não perde uma oportunidade de maldizer a vida do casal. Por que não se casaram até hoje? Existe outro pretendente? Como a família real permite que ela passe as noites fora de casa? Os paparazzi vivem atrás da princesa, mas ela tem outras prioridades. Até passar um fim de semana romântico com seu amor nas Bahamas. Será que chegou mesmo a hora do “felizes para sempre”?

E aí amores, ansiosos??

Beijokas e até breve! 

27 agosto 2015

Da Mesma Autora de "Julieta", Anne Fortier, Conheçam "A Irmandade Perdida"

Hey amores! A editora Arqueiro divulgou a capa de seu novo livro A Irmandade Perdida, da autora Anne Fortier. Mesma autora de Julieta, tem seu novo livro previsto para setembro!

Confiram:


Diana Morgan é professora da renomada Universidade de Oxford. Especialista em mitologia grega, tem verdadeira obsessão pelo assunto desde a infância, quando sua excêntrica avó alegou ser uma amazona – e desapareceu sem deixar vestígios.

No mundo acadêmico, a fixação de Diana pelas amazonas é motivo de piada, porém ela acaba recebendo uma oferta irrecusável de uma misteriosa instituição. Financiada pela Fundação Skolsky, a pesquisadora viaja para o norte da África, onde conhece Nick Barrán, um homem enigmático que a guia até um templo recém-encontrado, encoberto há 3 mil anos pela areia do deserto.

Com a ajuda de um caderno deixado pela avó, Diana começa a decifrar as estranhas inscrições registradas no templo e logo encontra o nome de Mirina, a primeira rainha amazona. Na Idade do Bronze, ela atravessou o Mediterrâneo em uma tentativa heroica de libertar suas irmãs, sequestradas por piratas gregos.

Seguindo os rastros dessas guerreiras, Diana e Nick se lançam em uma jornada em busca da verdade por trás do mito – algo capaz de mudar suas vidas, mas também de despertar a ganância de colecionadores de arte dispostos a tudo para pôr as mãos no lendário Tesouro das Amazonas.


E aí amores, o que acharam? Eu sinceramente já estou muito empolgada com esse livro! Louca para ler Julieta, e agora esse lançamento chega para confirmar que gosto da temática da autora!

Beijokas e até breve! 

Conheçam "Enquanto Houver Estrelas no Céu"

Hey amores e amoras! A editora Novo Conceito divulgou a capa de Enquanto Houver Estrelas no Céu, da autora Kristin Harmel. A previsão de lançamento é para setembro!

Confira:


Aos trinta e seis anos, Hope McKenna-Smith está acostumada com más notícias. Ela perdeu a mãe para o câncer, seu marido a deixou por uma mulher mais nova, e sua conta bancária está quase no fim. Seu sonho de se tornar uma advogada há muito se foi.

Agora, sua querida avó nascida na França, Mamie, que encantou a cidade com suas fabulosas tortas por mais de 50 anos, se afasta cada vez mais devido o Alzheimer. Em um raro momento de clareza, Mamie se recorda do passado e dos segredos que escondeu por tantos anos. Ela revela trechos de uma misteriosa história trágica em Paris. Com uma lista de nomes, Hope parte para a França para descobrir o segredo que envolve sua avó.

Para Hope esta será também uma viagem de descobertas: de tradições religiosas há muito esquecidas, de histórias vividas numa Paris ocupada pela guerra e onde o amor ainda sobrevive e, sobretudo, sobre sua capacidade de recomeçar e acreditar em si mesma.

Eu QUEROOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! Gente, eu quero muito esse livro agora! Mas e vocês, o que acharam??

Mil beijokas e até breve! 

Saga Cristã Chega ao Brasil!

Hey amores e amoras! Robin Jones Gunn é uma autora conhecida entre os americanos por seus romances Cristãos. E agora seus livros prometem ganhar força no Brasil.

O novo selo do Grupo Planeta, Pórtico, começará a publicar a série Katie Weldon. Contando com quatro volumes, será lançada em setembro.

O primeiro livro, Tesouros Peculiares, apresenta Katie e como seu romance de longa data dá uma estremecida quando ela pega o buquê durante um casamento.

Confira:


Pegar um buquê, durante um casamento, é sinal de bons presságios para as mulheres. E, com Katie, não foi diferente. Emocionada por conseguir ter o arranjo de flores da noiva durante a festa dos amigos Christy e Todd, Katie encara a situação com a sensação de que precisa resolver algumas questões em sua vida… Entre elas, a sua relação com Rick. Ele e Katie vivem uma relação muito próxima desde o ensino fundamental, mas nunca assumiram um compromisso de fato. Rick, apesar do desdém com a cena do buquê, sente algo a mais por Katie. Isso fica claro em outras atitudes apresentadas por ele, como o ciúme velado que demonstra pelo estranho admirador de Katie, que a olhou e a perseguiu durante toda a festa. Será que os dois assumirão a relação? Como eles encararão as decisões que precisarão tomar a partir do momento em que forem para a faculdade? Só o tempo dirá!

E aí amores, o que acharam?

Beijokas e até breve!