29 novembro 2016

Entre um Livro e Outro Entrevista: Nana Garces


Hey amores e amoras! Vamos de entrevista? A autora da vez é a escritora do conto Ode de Sangue, cuja resenha você confere aqui, Nana Garces.




 Nascida em Florianópolis, Nana Garces vive atualmente numa cidade da Grande Florianópolis chamada Palhoça, onde mora com seu marido e cachorro. É formada em Serviço Social pela Universidade Federal de Santa Catarina. Sempre gostou muito de criaturas fantasiosas, mesmo em suas primeiras leituras Nana já demonstrou interesse pelo mundo sobrenatural. Seu interesse por escrever surgiu nos jogos de RPG e em fanfics quando ainda jovem. Com o tempo, conheceu autoras como Charlaine Harris e Anne Rice, grandes influências para formar sua escrita. Escrever sempre foi uma diversão, apenas no começo de 2016 que foi desafiada por uma amiga a escrever um conto de suspense e essa experiência a levou a novos caminhos. 

Hoje ela possui duas publicações na Amazon, um conto (Estoy de Acuerdo - Um atendimento do destino) publicado na antologia Vidas que se Encontram e o e-book Ode de Sangue - Memórias Vampirescas.

Seus livros




Agora que vocês já conhecem um pouco mais sobre a autora e suas obras, vamos à entrevista que está incrível! 

1. O que te levou a escrever?

R: Eu escrevo desde os meus 14 anos, quando comecei a usar de redes sociais para escrever histórias com amigas minhas. A vontade surgiu de querer contar as histórias que me vinham a mente. Esse ano foi o momento que comecei a escrever sozinha e o estopim pra isso foi quando uma amiga desafiou algumas escritoras a escrever contos de terror, eu entrei na brincadeira, e gostei de desenvolver trabalhos sozinha.

2. O seu conto, “Ode de Sangue”, aborda uma temática já conhecida e bem explorada por outros autores mudo afora. Mas no seu conto, o tema é abordado de uma forma totalmente original. Qual a inspiração para escrever a história de uma vampira religiosa?

R: Eu tive duas principais inspirações, para a criação da história foi de uma imagem que vi na internet, a imagem de uma freira com sangue na mão e isso me fez querer criar a Madalena, minha segunda inspiração vem de jogos de RPG, eu jogo desde muito cedo e todo aquele mundo me influenciou a desenvolver seres sobrenaturais de uma maneira mais peculiar.

3. Conte-nos um pouco sobre o processo de criação dos personagens e da história.

R: Para escrever eu preciso pensar em toda a estrutura, mas não necessariamente nos personagens, quando Ode de Sangue surgiu pra mim, a ideia inicial era apenas um conto bem curto para lançar na plataforma do Wattpad, para ver qual seria a resposta, então a história da Madalena começou a pedir mais e eu passei a pesquisar melhor sobre freiras, e a ideia foi se construindo. Eu precisei montar uma estrutura e à medida que ia seguindo eu criava os personagens.

4. Escrever sobre o clero e a Itália antiga, exigiu muita pesquisa? 

R: Mais do que eu previa, especialmente sobre o Clero, porque saber como era a vida de uma freira na Itália antiga, é uma pesquisa muito pontual então o que eu consegui achar me dava apenas vislumbres do que deveria ser, acabando que eu precisei fantasiar um pouco para algumas cenas, aproximando ao máximo do real, ser tornar toda a história que Madalena passou tão grotesco quanto as mulheres sofriam. A verdade ali, mas foi preciso ajustar para que não fosse nem de mais ou de menos. Especialmente na parte de falar sobre a Itália, para evitar tornar uma leitura maçante e acadêmica, mas que fosse descrito de uma maneira que o leitor pudesse acreditar que Madalena esteve lá. 

5. Tem alguma diferença entre escrever um conto e um livro? Qual o mais desafiador?

R: Eu gosto muito de escrever contos, a história da Madalena passa além da quantidade de caracteres necessários para se chamar de conto, porém não alcança o mínimo para ser chamado de romance, ela fica num meio termo que seria chamado de “novel”, porém para ajustar preferi apresentá-lo como conto, muito porque a história da Madalena está apenas começando. 
Imagino que escrever um romance, um livro, torne o trabalho mais desafiador porque eu sou muito direta nas histórias, não gosto de capítulos vagos, e momentos vagos, cada trecho tem que ter um significado, e preencher o volume de um livro com todas as informações pertinentes pode ser mais trabalhoso do que condensar a história em um conto. 
Além do que, como falei, eu sinto mais facilidade em escrever um conto.

6. Você pensou em desistir da história em algum momento?

R: Não, eu estava bem certa da história da Madalena e muito empenhada em chegar no final dela. Quando cheguei foi uma vitória incrível. Eu gostei muito do que Madalena tinha a falar sobre a vida dela enquanto humana e de todo o significado que ela é, de uma criatura vista profundamente como algo cruel, mas ainda assim ligada a religiosidade e sem largar a maldição da espécie dela. 


7. Qual foi o maior desafio na escrita do conto?

R: Começar a escrever ele, como eu nunca tive o hábito de escrever sozinha, o desenvolvimento dele e a dedicação que vieram sobre ele tornou o trabalho um desafio pessoal. Depois que eu vi para onde ele estava indo, e como estava sendo produzido eu consegui relaxar e me envolver mais com a história.


8. Você tem alguma referência literária? Qual?

R: Tenho várias, mas eu tenho uma tríade de autores que gosto muito como eles apresentam suas histórias e descrevem suas cenas e personagens, eles seriam Charlaine Harris, Andrew Pyper e Anne Rice. Entre si eles são diferentes, mas a mistura deles acabou me influenciando muito, hoje em dia vejo que a forma como Andrew Pyper descreve seus suspenses acabou se tornando uma referência ainda mais forte pra mim.

9. A leitura te influenciou de alguma forma?

R: Eu procuro estar sempre lendo, não sou uma pessoa que lê muito ou muito rápido, mas sempre tenho um livro na minha cabeceira, a leitura me estimula a escrever, da inspiração, ela te mostra o que fazer ou não fazer.
Quando eu paro pra ler procuro me envolver com a história, sem ter que estudar sobre o que estou lendo, se faço os dois a leitura se torna maçante, então apenas me deixo levar pela história, quando você escreve e tem uma bagagem boa de leitura você se vê cuidando para que sua escrita seja o mais profissional possível.
Agora é sempre bom dar uma estudada, escutar o que autores profissionais tem a falar em como utilizar ferramentas para uma escrita mais fluida e que vá prender o leitor.

10. E novidades, você pode adiantar alguma coisa sobre seus novos projetos?

R: Para esse ano estou trabalhando em dois contos para antologias distintas e para o ano que vem, vai vir mais da Madalena. 

11. Por fim, tem algo que gostaria de dizer aos seus leitores? Fique à vontade para fazê-lo.

R: Eu gostaria de agradecer a todos que puderam acompanhar e ler meu trabalho, realmente espero que tenha causado um momento bom pra vocês. Obrigada a Anya por esse espaço e por nossas conversas, é empolgante falar com alguém como você. 




Uhuuuuuuul! Eu sabia que teríamos mais Madalena! Gente, esse conto é vida!!! Leiam! haha. Agora diz gente, ela é ou não é, um amor?! Eu é que agradeço pelo carinho e pela parceria Nana. É sempre incrível conhecer e conviver com pessoas como você. Obrigada também por ter me concedido um pouco do seu tempo nessa entrevista maravilhosa. Adorei suas respostas! 

Ficou curioso para saber  mais da autora? Então corre nas redes sociais dela! Se quer adquirir os seus exemplares, clica aqui embaixo no link da Amazon e boa leitura! ^ ^ 

Livros na Amazon:
Amazon - Ode de Sangue  - Amazon - Antologia Vidas que se Encontram - Editora - Vidas que se Encontram

 Redes Sociais da Autora

Instagram Twitter  - Wattpad  - Fanpage



Bom, fico por aqui agradecendo a autora pela entrevista, parceria e o carinho. E à você leitor. 

Espero que tenham gostado e que me contem o que acharam, se já leram algo da autora, se já a conheciam, o que acharam da entrevista... tudo! haha. 

Mil beijokas e até breve!! 💋👋

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